BOM ANO
31.12.17
E assim chega ao fim mais um ano.
Um ano repleto de desafios, um deles bem gigante.
Foi um ano de mudança, um ano em que me senti malabarista, um ano exigente e que me obrigou a estar em todas as frentes.
Um ano em que todas os dias me adaptei às exigências de ter dois filhos pequenos nos braços.
Um ano em que deixei o T bater as asas pela primeira vez.
Um ano em que vi o Blog crescer e que tive que acompanhar a sua exigência, que nem sempre é tão fácil como parece.
Um ano em que me tive de desdobrar em três ou quatro para conseguir dar apoio à minha família, corresponder às exigências profissionais, cuidar de mim e ser mulher.
Um ano em que eu e o meu marido tivemos que recuar para dar dois passos à frente.
Um ano em que perdi a ajuda da minha avó, o que me obrigou a reorganizar toda a logística que implica manter uma casa em ordem.
Um ano em que perdi uma das pessoas mais importantes da nossa vida, a terapeuta do Tomás
Um ano carregado de desafios!
Mas olhando para cada um deles, sei que cada mudança me fez crescer como mãe e mulher. Umas delas foram verdadeiras lições de vida.
Deixo 2017 com mais força e com a certeza que todos os esforços valeram a pena mas acredito que 2018 vai ser um grande ano!!
Em 2018 terei um dos maiores projetos em mãos e espero estar à altura desse grande desafio mas a seu tempo partilharei com vocês.
Desejo que 2018 seja um ano em grande, cheio de bons momentos, de memórias inesquecíveis, de gargalhadas, de brindes, rodeados de amigos, de família, de muito amor mas acima de tudo de muita saúde, são estes os meus votos para todos nós!!
E como já dizia o ator Raul Solnado: Façam o favor de serem felizes!!
Um Brinde a vocês!!
FELIZ 2018!
O Nosso Natal
27.12.17
Pela primeira vez em seis anos que não passei o Natal em minha casa. Pela primeira vez que não me deitei às 4h e acordei às 7h para preparar tudo para a noite de consoada.
Embora não tivesse aquele trabalho senti o dia todo que faltava algo, faltava aquele cheiro de sonhos e de rabanadas pela minha casa.
O Natal foi passado em casa do meu irmão e cunhada, repleto de família, de barulho de crianças, gargalhadas e de muitas e boas conversas.
Foi um Natal onde se juntaram três famílias, ao todo éramos 15 adustos e 4 crianças, foi um Natal farto de calor humano e foi tão bom.
Ver as crianças felizes foi o que mais gostei neste Natal, foi bom ver aquele ar inocente das crianças a receberem o Pai Natal à porta. O T uma vez mais não gostou muito do Pai Natal, ficou com medo e só queria estar ao meu colo. Só acalmou quando o "expulsamos" de casa.
Depois foi vê-los a abrir presentes e ver toda aquela felicidade estampada nos seus rostos.
Infelizmente eu fiquei meio adoentada, parece que tive uma gastrointrite pois passei os dois dias com uma má disposição, com dores de barriga e com a sensação de ter comido imensa coisa quando na realidade pouco comi com muita pena minha.
Fiquei triste por não ter estado no meu melhor mas sem dúvida que foi um Grande Natal repleto do mais importante Amor, Harmonia e Paz interior.
Espero que o vosso tenha sido fantástico e que tenham tido o mais importante: Amor.
Para a noite optei por vesti-los à Pai Natal, assim tiveram mais confortáveis e prontos para dormir quando chegassem a casa. |
O baby FM não perdeu tempo e começou logo a limpar a casa :) |
Um Santo Natal
24.12.17
E assim sem darmos conta chegou o dia mais mágico do ano.
O dia em que todas as pessoas passeiam pelas ruas com um andar apressado a comprar o último presente, os sonhos e o bolo rei.
O dia em que todas as pessoas deixam para trás das costas as mazelas da vida e fazem para tornar a noite de consoada uma noite feliz.
O dia em que o nosso país reune as suas famílias para celebrar o Amor à mesa.
O dia em que as crianças vivem o verdadeiro significado de "ser criança".
O dia em que as nossas casas se aquecem de calor humano.
O dia em que devemos dar as graças a Deus pela comida na mesa e por termos o aconchego do lar.
A todos vocês que estão sempre desse lado, que vibram connosco, que sofrem com as nossas lutas, ás marcas que acreditam em nós, a todas as famílias, a todas crianças, a TODOS, um SANTO NATAL repleto de AMOR, de boas gargalhadas à mesa e de boas memórias.
Quero dar um beijinho especial à terapeuta do T que está a milhares de Quilômetros longe da sua mãe num dia tão especial como este. Como mãe e filha é impossível não ter o meu coração com ambas nesta altura.
Sejam FELIZES é o que mais desejamos!
O dia em que todas as pessoas passeiam pelas ruas com um andar apressado a comprar o último presente, os sonhos e o bolo rei.
O dia em que todas as pessoas deixam para trás das costas as mazelas da vida e fazem para tornar a noite de consoada uma noite feliz.
O dia em que o nosso país reune as suas famílias para celebrar o Amor à mesa.
O dia em que as crianças vivem o verdadeiro significado de "ser criança".
O dia em que as nossas casas se aquecem de calor humano.
O dia em que devemos dar as graças a Deus pela comida na mesa e por termos o aconchego do lar.
A todos vocês que estão sempre desse lado, que vibram connosco, que sofrem com as nossas lutas, ás marcas que acreditam em nós, a todas as famílias, a todas crianças, a TODOS, um SANTO NATAL repleto de AMOR, de boas gargalhadas à mesa e de boas memórias.
Quero dar um beijinho especial à terapeuta do T que está a milhares de Quilômetros longe da sua mãe num dia tão especial como este. Como mãe e filha é impossível não ter o meu coração com ambas nesta altura.
Sejam FELIZES é o que mais desejamos!
As luzes da nossa cidade
21.12.17
Desde o dia 8 de Dezembro que andávamos a adiar ir ver as luzes em Lisboa, ou porque já era tarde, ou porque estava frio, ou porque não dava jeito...havia sempre uma "desculpa". Até que olhei para a minha agenda e jurei para mim própria que não passaria de Quarta e assim foi.
Planeámos ir pelas 19.30h mas com toda a logística que implica ter dois filhos pequenos só consegui sair pelas 20.20h. Na realidade 50 minutos de atraso não acho que seja assim tão mau ;)
Ontem não houve sopa, nem peixe, nem legumes, mas sim uma grande papa, um queijinho da "Vaca que ri".
Vesti-os a rigor, pijama debaixo da roupa, camisolas, cachecóis, gorro, casaco e lá fomos.
No caminho fomos buscar o pai ao trabalho e seguimos viagem para o coração de Lisboa.
Lisboa está linda e o que impressiona mais é que cada edifício deixa passar o cheiro de Natal, as ruas estavam cheias de movimento, os baby boys sempre muito atentos e nós felizes por lhes proporcionarmos um passeio tão simples e ao mesmo bom tão mágico.
Todo o frio que podíamos sentir deu lugar a um calor que só esta época consegue transmitir.
O ponto alto dos baby boys foi mesmo a árvore gigante que está no Terreiro do Paço. Adoraram, deliraram com todo aquele efeito de luz, saltaram, correram e foram felizes!
Sair de casa para ver as luzes de Natal começa a ser uma tradição da nossa família e espero que se mantenha até sermos velhinhos.
Planeámos ir pelas 19.30h mas com toda a logística que implica ter dois filhos pequenos só consegui sair pelas 20.20h. Na realidade 50 minutos de atraso não acho que seja assim tão mau ;)
Ontem não houve sopa, nem peixe, nem legumes, mas sim uma grande papa, um queijinho da "Vaca que ri".
Vesti-os a rigor, pijama debaixo da roupa, camisolas, cachecóis, gorro, casaco e lá fomos.
Mais pareciam uns "chouricinhos" |
No caminho fomos buscar o pai ao trabalho e seguimos viagem para o coração de Lisboa.
Lisboa está linda e o que impressiona mais é que cada edifício deixa passar o cheiro de Natal, as ruas estavam cheias de movimento, os baby boys sempre muito atentos e nós felizes por lhes proporcionarmos um passeio tão simples e ao mesmo bom tão mágico.
O ponto alto dos baby boys foi mesmo a árvore gigante que está no Terreiro do Paço. Adoraram, deliraram com todo aquele efeito de luz, saltaram, correram e foram felizes!
Sair de casa para ver as luzes de Natal começa a ser uma tradição da nossa família e espero que se mantenha até sermos velhinhos.
Saudades suas
20.12.17
Escrevo-vos de lágrimas nos olhos, andava a adiar falar sobre a saída da terapeuta do T porque é um assunto que ainda me deixa triste e angustiada
Lembro-me como se fosse hoje quando recebi a notícia, estava em casa porque o Baby FM estava meio adoentado, veio ter comigo e pediu-me para ir ao quarto porque precisava de me mostrar uma coisa, não hesitei e lá fui mas a desconfiar que algo se passava, a sua voz não me tinha transmitido confiança, mas longe de pensar em tal coisa, achei que o T se estava a portar mal e que ela já não sabia o que fazer...
Quando chego ao quarto começa a chorar e eu sei saber o que fazer não consegui soltar uma palavra, fiquei perplexa, a ouvir o que me estava a dizer, sem reação. Não tive palavras, apenas lhe disse que jamais lhe cortaria as pernas e se ela quisesse muito ir abraçar outro projeto por mais que me custasse ela tinha a minha aprovação.
Fechei aquela porta e não contive as lágrimas, chorei até as lágrimas me secarem, liguei para o B a dar-lhe a notícia e tal como eu também ficou sem palavras mas como sempre disse-me que tudo iria ficar bem.
Naquele momento foi muito difícil digerir tudo e ainda o é.
Eu precisava (muito) dela e o T ainda mais. Onde é que eu ia arranjar uma terapeuta tão profissional, tão grande como ela? Como é que o T ia reagir? Como é que ia viver sem o meu braço direito e esquerdo?
Sempre que fazia estas perguntas, ficava sem respostas, e todo o meu positivismo passou a negativismo.
Uma coisa tinha como certa não ia ser fácil encontrar alguém tão dedicado, tão empenhado, que gostasse tanto de crianças como ela. E não me enganei... foram três meses angustiantes, e cada entrevista era como um murro no estômago...
A AF estava connosco desde os seus 4 meses, tinha acompanhado cada conquista, cada batalha, cada vitória, cada lágrima dele. Era a principal responsável por todo o seu desenvolvimento, era a ela que lhe pedia ajuda quando escolhia os brinquedos, era a ela que lhe pedia ajuda quando me sentia mais frágil, era ela que me ajudava a fazer a ponte com todas as terapeutas do T. Era ela que já sem saber como pertencia à nossa família.
Uma relação que extrapolou o profissionalismo, que foi feita com os maiores alicerces: confiança, carinho, respeito, amizade e dedicação.
Sei que nunca lhe faltei em nada mas ela também não. Ainda me lembro da primeira vez que a conheci, uma miúda confiante, sem medos, tímida e com um sorriso encantador, que se juntou a mim naquele momento para tomar o meu sonho como o dela. Mal sabíamos que a partir daquele dia seria um "Amor para a vida toda".
Desde que soube das suas intenções que foi como se fosse uma morte lenta, todos os dias era menos um dia na sua companhia.
No entanto ela prometeu-me que só iria no dia em que assegurasse alguém da sua confiança para o seu lugar, e assim foi, moveu mundos e fundos, desdobrado-se em entrevistas até que encontramos uma pessoa que nos pareceu que estaria à altura deste grande desafio.
Quando a descobrimos, a AF chorou, talvez fosse um sinal de que aquela pessoa seria a certa para tomar o seu lugar.
E desde aí até ir embora foi passar todo o programa de exercícios e terapias que o T fazia à nova terapeuta.
Sempre que as via juntas tinha uma sensação esquisita, era sinal que todos os dias a perdia mais um pouco.
Até que chegou o dia em que a minha porta se fechou, sabendo que no dia seguinte não se abriria para a receber.
Desde cedo que soube que não seria fácil mas nunca pensei que me custasse tanto. A nossa relação na verdade é muito forte e ao longo destes três anos criámos uma cumplicidade tão nossa, que deixou de ser preciso falarmos para sabermos o que a outra estava a pensar.
Neste momento já começamos com a nova terapeuta que também é um amor e muito dedicada, o que nos deixa mais tranquilos e apazigua todo este sofrimento.
Cada uma à sua maneira ocupa o seu lugar no nosso coração.
O T felizmente é uma criança super adaptável e embora tenha saudades da AF também já sente um carinho pela R.
Contudo sei que sente a sua falta e sempre que lhe falo da AF os seus olhos brilham na esperança de a ver a entrar por aquela porta.
Existem relações assim que não se explicam, sentem-se de tão fortes que são.
Lembro-me como se fosse hoje quando recebi a notícia, estava em casa porque o Baby FM estava meio adoentado, veio ter comigo e pediu-me para ir ao quarto porque precisava de me mostrar uma coisa, não hesitei e lá fui mas a desconfiar que algo se passava, a sua voz não me tinha transmitido confiança, mas longe de pensar em tal coisa, achei que o T se estava a portar mal e que ela já não sabia o que fazer...
Quando chego ao quarto começa a chorar e eu sei saber o que fazer não consegui soltar uma palavra, fiquei perplexa, a ouvir o que me estava a dizer, sem reação. Não tive palavras, apenas lhe disse que jamais lhe cortaria as pernas e se ela quisesse muito ir abraçar outro projeto por mais que me custasse ela tinha a minha aprovação.
Fechei aquela porta e não contive as lágrimas, chorei até as lágrimas me secarem, liguei para o B a dar-lhe a notícia e tal como eu também ficou sem palavras mas como sempre disse-me que tudo iria ficar bem.
Naquele momento foi muito difícil digerir tudo e ainda o é.
Eu precisava (muito) dela e o T ainda mais. Onde é que eu ia arranjar uma terapeuta tão profissional, tão grande como ela? Como é que o T ia reagir? Como é que ia viver sem o meu braço direito e esquerdo?
Sempre que fazia estas perguntas, ficava sem respostas, e todo o meu positivismo passou a negativismo.
Uma coisa tinha como certa não ia ser fácil encontrar alguém tão dedicado, tão empenhado, que gostasse tanto de crianças como ela. E não me enganei... foram três meses angustiantes, e cada entrevista era como um murro no estômago...
A AF estava connosco desde os seus 4 meses, tinha acompanhado cada conquista, cada batalha, cada vitória, cada lágrima dele. Era a principal responsável por todo o seu desenvolvimento, era a ela que lhe pedia ajuda quando escolhia os brinquedos, era a ela que lhe pedia ajuda quando me sentia mais frágil, era ela que me ajudava a fazer a ponte com todas as terapeutas do T. Era ela que já sem saber como pertencia à nossa família.
Uma relação que extrapolou o profissionalismo, que foi feita com os maiores alicerces: confiança, carinho, respeito, amizade e dedicação.
Sei que nunca lhe faltei em nada mas ela também não. Ainda me lembro da primeira vez que a conheci, uma miúda confiante, sem medos, tímida e com um sorriso encantador, que se juntou a mim naquele momento para tomar o meu sonho como o dela. Mal sabíamos que a partir daquele dia seria um "Amor para a vida toda".
Desde que soube das suas intenções que foi como se fosse uma morte lenta, todos os dias era menos um dia na sua companhia.
No entanto ela prometeu-me que só iria no dia em que assegurasse alguém da sua confiança para o seu lugar, e assim foi, moveu mundos e fundos, desdobrado-se em entrevistas até que encontramos uma pessoa que nos pareceu que estaria à altura deste grande desafio.
Quando a descobrimos, a AF chorou, talvez fosse um sinal de que aquela pessoa seria a certa para tomar o seu lugar.
E desde aí até ir embora foi passar todo o programa de exercícios e terapias que o T fazia à nova terapeuta.
Sempre que as via juntas tinha uma sensação esquisita, era sinal que todos os dias a perdia mais um pouco.
Até que chegou o dia em que a minha porta se fechou, sabendo que no dia seguinte não se abriria para a receber.
Desde cedo que soube que não seria fácil mas nunca pensei que me custasse tanto. A nossa relação na verdade é muito forte e ao longo destes três anos criámos uma cumplicidade tão nossa, que deixou de ser preciso falarmos para sabermos o que a outra estava a pensar.
Neste momento já começamos com a nova terapeuta que também é um amor e muito dedicada, o que nos deixa mais tranquilos e apazigua todo este sofrimento.
Cada uma à sua maneira ocupa o seu lugar no nosso coração.
O T felizmente é uma criança super adaptável e embora tenha saudades da AF também já sente um carinho pela R.
Contudo sei que sente a sua falta e sempre que lhe falo da AF os seus olhos brilham na esperança de a ver a entrar por aquela porta.
Existem relações assim que não se explicam, sentem-se de tão fortes que são.
A melhor festinha de Natal
19.12.17
Pela primeira vez na semana passada vivenciei o que é assistir à festa de Natal de um filho.
Desde que recebi o convite que fiquei com um nervosismo "miudinho", depois foi preparar todo um fato para que ele fosse um "gatão".
A Auxiliar disse-me que o T tinha sido muito meu amigo pois escolheu o animal mais fácil, porque havia de tudo, desde o elefante ao crocodilo, e pensando bem tive mesmo muita sorte.
Como típica portuguesa que sou, deixei tudo para o fim e juntei a entrega do fato com a nossa ida à Vila Verde. Valeu-me a minha mãe que foi incansável e que correu Lisboa inteira à procura do melhor fato e acessórios.
Assim que chegámos das avaliações o T começou com os ensaios e na realidade só teve um dia e meio para aprender tudo, o que achei que seria muito pouco tempo mas não havia outra solução.
Entretanto o dia chegou e estava na hora de ver aquele gato a brilhar, confesso que estava nervosa, não porque não acreditasse no seu potencial mas porque não sabia como ele iria lidar com tantas pessoas a olhar para ele, o meu coração disparou quando vi todas aquelas cortinas a abrir, e quando o vi a entrar explodi de alegria, o meu gato estava tão lindo, tão feliz, tão ele.
Fez a sua coreografia de uma forma perfeita e quando nos viu os seus olhos brilharam tanto que iluminaram todo um pavilhão.
Ele estava muito feliz por nos ter ali e nós por o termos na nossa vida.
Foi uma emoção tão grande que fiquei com os olhos cheios de lágrimas tal foi a felicidade que senti.
O T teve imensos elogios e nós ficamos muito orgulhosos do nosso gato que na verdade estava um gatão.
Foi sem dúvida o nosso maior presente de Natal.
Passatempo - Trendy Bazzar
19.12.17
Já temos vencedora!!
E quem vai passar o Natal mais quente é:
Gina Silva
Muitos Parabéns!!
Obrigada a todas as seguidoras que participaram neste passatempo cheio de pinta :)
Podem ver o passatempo completo aqui.
O infantário é um verdadeiro infectário
18.12.17
“Sra.
Enfermeira: - Porque razão o meu filho vai para escola e constantemente fica
doente?!”
Esta é uma pergunta realizada por vários pais…tentarei responder,
ainda que não seja possível uma resposta absoluta. Ainda que existam fatores
que nos permitam referir relações causais, estão sempre dependentes de
variáveis como seja: idade da criança, condições ambientais oferecidas pelo
espaço físico da escola, tempo de permanência na escola…entre outros!
Será a ida para a
escola uma “porta aberta” à doença?
Talvez possamos falar de idade da criança e uma maior suscetibilidade
à contaminação. As crianças, quanto mais pequenas, mais suscetíveis se tornam. Antes
de mais, apresentam um sistema imunitário mais imaturo, logo não tão “eficaz”.
Podemos depois falar em comportamentos característicos, em crianças
muito pequenas, que as tornam mais suscetíveis. Nelas existem poucas barreiras
no contato com o outro. São exemplo: excesso de salivação e por sua vez troca
de fluidos com outras crianças; troca fácil de
brinquedos (muitas vezes contaminados) que passam rapidamente de mãos em mãos e
das mãos para a boca; troca de chupetas, forte dependência de um cuidador
adulto, que por sua vez cuida de várias crianças num mesmo momento! (ele
próprio é possível veiculo de propagação posterior).
Os sistemas de climatização
existentes são também por si só uma facilidade na propagação viral.
O “positivo” é que com o passar do tempo as resistências
vão aumentando e como tal as situações de doença reduzindo.
Ir ou não ir à
escola?
Como referido ao longo desta nossa “conversa”, a propagação das
doenças virais, é particularmente fácil quanto menor é a idade da criança. Ora,
por mais cuidados que possamos ter, a transmissão acontece, tanto entre as
crianças, como entre as crianças e os seus cuidadores (auxiliares,
educadoras…).
Assim, se possível, quando a criança apresenta sintomas de doença
deverá ser resguardada, protegendo-se a sí e a toda a comunidade escolar.
Como já percebemos (aqui) uma “virose” pode-se considerar
benigna, mas pode causar muitos “estragos”. Vamos fazer para que sejam mínimos
estes estragos, para a própria criança e para os outros.
Fim-de-semana só deles
17.12.17
A uma semana do Natal decidimos tirar o fim de semana para nos dedicarmos exclusivamente aos baby boys.
Deixamos para trás os nossos "afazeres" e dedicamos-lhes toda a nossa atenção e foi tão bommmmm.
Sábado eram 9h da manhã e já estávamos a pisar o Oceanário de Lisboa para assistir ao concerto para bebés.
Já tínhamos ido com o T (aqui) mas ainda não tínhamos tido oportunidade de ir com o Baby FM.
Chegamos à conclusão que é muito mais difícil ir com dois do que só com um, é preciso estarmos em constante "alerta vermelho" pois os dois juntam-se e não param.
Ao longo de todo o concerto eles deliraram, estavam tão felizes. O Baby FM esteve sempre muito atento, já o T estava a tentar ser contratado pelos artistas.
À noite tivemos um jantar de Natal em nossa casa e não sei como, mas eles estavam com uma energia inesgotável, não pararam um segundo, o T quis mesmo ser o último e só adormeceu quando os nossos amigos sairam.
Valeu-nos terem dormido hoje até ás 10.30h.
Hoje arriscámos e pela primeira vez levamo-los aos festival Panda, não sei quem estava mais excitado, se eu ou eles.
Quem nos comprou os bilhetes foram uns amigos que também foram connosco, eu por saber que a minha cabeça nunca mais foi a mesma, desde que fui mãe, disse-lhes para eles ficarem com os bilhetes mas entretanto tivemos juntos e acabaram por dar-los. Conclusão nunca mais me lembrei...
Chegámos hoje ao concerto e quando eles entregam os bilhetes ao segurança, pedi-lhe os meus e quando disseram que já nos tinham entregue, fiquei branca, de todas as cores...faltavam 15 minutos para começar e eu sem os bilhetes, o B entretanto foi a correr para ir buscar os bilhetes e eu fiquei ali à porta com aqueles dois e a pensar que iríamos perder o festival. Até que fui explicar a situação ao segurança e de uma forma super simpática deixaram-me entrar, ficando prometido que o B iria entregar os bilhetes.
Deixamos para trás os nossos "afazeres" e dedicamos-lhes toda a nossa atenção e foi tão bommmmm.
Sábado eram 9h da manhã e já estávamos a pisar o Oceanário de Lisboa para assistir ao concerto para bebés.
Já tínhamos ido com o T (aqui) mas ainda não tínhamos tido oportunidade de ir com o Baby FM.
Chegamos à conclusão que é muito mais difícil ir com dois do que só com um, é preciso estarmos em constante "alerta vermelho" pois os dois juntam-se e não param.
Ao longo de todo o concerto eles deliraram, estavam tão felizes. O Baby FM esteve sempre muito atento, já o T estava a tentar ser contratado pelos artistas.
À noite tivemos um jantar de Natal em nossa casa e não sei como, mas eles estavam com uma energia inesgotável, não pararam um segundo, o T quis mesmo ser o último e só adormeceu quando os nossos amigos sairam.
Valeu-nos terem dormido hoje até ás 10.30h.
Hoje arriscámos e pela primeira vez levamo-los aos festival Panda, não sei quem estava mais excitado, se eu ou eles.
Quem nos comprou os bilhetes foram uns amigos que também foram connosco, eu por saber que a minha cabeça nunca mais foi a mesma, desde que fui mãe, disse-lhes para eles ficarem com os bilhetes mas entretanto tivemos juntos e acabaram por dar-los. Conclusão nunca mais me lembrei...
Chegámos hoje ao concerto e quando eles entregam os bilhetes ao segurança, pedi-lhe os meus e quando disseram que já nos tinham entregue, fiquei branca, de todas as cores...faltavam 15 minutos para começar e eu sem os bilhetes, o B entretanto foi a correr para ir buscar os bilhetes e eu fiquei ali à porta com aqueles dois e a pensar que iríamos perder o festival. Até que fui explicar a situação ao segurança e de uma forma super simpática deixaram-me entrar, ficando prometido que o B iria entregar os bilhetes.
A escolha do brinquedo perfeito
15.12.17
Estamos a uma semana do Natal. As lojas enchem-se de pessoas em busca dos melhores presentes para oferecer.
A busca do brinquedo perfeito não é uma tarefa fácil, e nem sempre o que achamos que é o melhor para eles é o que mias gostam.
Depois existe todo um mundo de brinquedos que nos faz perder nas lojas e ainda ficar mais baralhados... ou porque já tem tudo, ou porque não sabemos o que mais vão gostar ou até mesmo porque não sabemos quais os brinquedos mais estimulantes para as suas necessidades, tudo isso são motivos para nos deixar com a "cabeça em água" quando temos de decidir sobre que brinquedos comprar.
Esta semana perdi-me na minha loja favorita de brinquedos - A Imaginarium. Desde que me lembro que adoro a loja, aquela porta pequena fascina-me, depois a loja está muito bem organizada pois está dividida em quadros mentais:
- Supera-te: Jogos de lógica e construção
- Imagina: Bonecas, carrinhos e cozinha
- Expressa-te: Música, arte e atividades
- Descobre: Ciência e natureza
- Move-te: Bicicletas, desporto, trotinetes e veículos
- Grandes momentos: Banho e jogos em família
- Bem-vindo ao mundo: Brinquedos para bebés
Dentro de cada quadro mental, encontram os brinquedos que mais se adequa com a idade.
Vejam a minha ida às compras e como me inspirei nas compras dos brinquedos.
Espero que gostem! E boas compras :)
Mas nossos banhos ao mais alto som
14.12.17
Os banhos cá em casa são uma animação constante. É aquele momento em que eles são meus e eu deles.
Rimos, dançamos, cantamos, fazemos palhaçadas e salpicamos o chão de água. São 15 minutos que valem por horas.
Mas se antes já eram animados, agora são uma autêntica diversão e tudo graças a uma coluna super portátil e à prova de água.
Fica a sugestão para o Natal.
Edição by Inn Soh
A um passo do Céu
13.12.17
A ida a Vila Verde foi vivida de uma forma mais intensa ao contrário das outras vezes. Não que tivéssemos com medo do desempenho do T mas porque sabíamos que a partir daquela viagem a AF deixaria de ser a sua terapeuta.
O almoço de chegada é sempre um turbilhão de emoções, à medida que a hora da avaliação se aproxima começamos a deixar de ter um raciocínio lógico tais são os nervos... não que não acreditemos no seu potencial mas porque temos medo que no dia em questão ele não mostre do que é capaz.
Mas enchemos o coração de ar e lá fomos com a esperança que o T brilhasse, e assim foi, ele foi fantástico, portou-se lindamente e cooperou com tudo o que lhe foi pedido.
Deixando-me a mim perplexa com tanta sabedoria.
Mesmo com uma sala cheia, com alguns elementos de distração à sua volta, ele conseguiu ter a concentração suficiente para mostrar o que tinha aprendido ao longo destes seis meses.
As terapeutas estavam eufóricas com o seu desempenho e nós não cabíamos de contente por todo aquele carisma e desempenho brilhante.
Percebemos que as palavras lhes faltaram para definir como estava o T, apenas diziam que o adoraram ver.
Saímos felizes e com a certeza que continuávamos no bom caminho.
Entretanto aproveitámos a nossa ida ao Norte para irmos ao dentista - Dr. DA, não que em Lisboa não haja bons médicos, mas porque gostamos muito do seu profissionalismo e dedicação e acima de tudo tem uma vasta experiência em crianças com T21.
A projeção da língua é algo que me preocupa mas o Dr.DA esteve a vê-lo e disse-me que não havia nada de preocupante, não merecia qualquer intervenção externa porque a seu tempo ele normalizava o seu comportamento.
Disse-me também que lhe devia lavar os dentes 3 vezes por dia (nós só escovávamos 1 vez) e cada lavagem devia demorar 3 minutos.
Gostou muito de o ver, disse que não havia motivo de preocupações e que a sua boca estava fantástica.
Entretanto com tudo isto já tínhamos feito mais de 400km, foi jantar e dormir pois estávamos exaustos, mas dizendo bem a verdade o T estava tão excitado com tudo e tão feliz por ter os pais só para ele que enquanto já estávamos a cair para o lado, ele continuava a saltar em cima da cama e a rir às gargalhadas.
De manhã acordámos e lá fomos nós para a 2ª consulta, onde basicamente tivemos uma avaliação mais formal e tivemos acesso ao novo programa por mais 6 meses.
O T neste semestre teve um aumento de 48% de idade neurológica, já tivemos melhores percentagens é um facto mas esta tabela é ingrata pois não tem meio termo e agora as próximas etapas serão com uma decalagem muito grande, pois o próximo passo serão os 6 anos.
Contudo ele está óptimo comparativamente com a sua idade real, faltando-lhe apenas correr e dizer mais de 2000 palavras.
O T já fala muito, e na linguagem ele deu um pulo gigante nos últimos meses mas não é o suficiente comparativamente com uma criança de três anos (sem patologias associadas).
O almoço de chegada é sempre um turbilhão de emoções, à medida que a hora da avaliação se aproxima começamos a deixar de ter um raciocínio lógico tais são os nervos... não que não acreditemos no seu potencial mas porque temos medo que no dia em questão ele não mostre do que é capaz.
Mas enchemos o coração de ar e lá fomos com a esperança que o T brilhasse, e assim foi, ele foi fantástico, portou-se lindamente e cooperou com tudo o que lhe foi pedido.
Deixando-me a mim perplexa com tanta sabedoria.
Mesmo com uma sala cheia, com alguns elementos de distração à sua volta, ele conseguiu ter a concentração suficiente para mostrar o que tinha aprendido ao longo destes seis meses.
As terapeutas estavam eufóricas com o seu desempenho e nós não cabíamos de contente por todo aquele carisma e desempenho brilhante.
Percebemos que as palavras lhes faltaram para definir como estava o T, apenas diziam que o adoraram ver.
Saímos felizes e com a certeza que continuávamos no bom caminho.
Entretanto aproveitámos a nossa ida ao Norte para irmos ao dentista - Dr. DA, não que em Lisboa não haja bons médicos, mas porque gostamos muito do seu profissionalismo e dedicação e acima de tudo tem uma vasta experiência em crianças com T21.
A projeção da língua é algo que me preocupa mas o Dr.DA esteve a vê-lo e disse-me que não havia nada de preocupante, não merecia qualquer intervenção externa porque a seu tempo ele normalizava o seu comportamento.
Disse-me também que lhe devia lavar os dentes 3 vezes por dia (nós só escovávamos 1 vez) e cada lavagem devia demorar 3 minutos.
Gostou muito de o ver, disse que não havia motivo de preocupações e que a sua boca estava fantástica.
Entretanto com tudo isto já tínhamos feito mais de 400km, foi jantar e dormir pois estávamos exaustos, mas dizendo bem a verdade o T estava tão excitado com tudo e tão feliz por ter os pais só para ele que enquanto já estávamos a cair para o lado, ele continuava a saltar em cima da cama e a rir às gargalhadas.
De manhã acordámos e lá fomos nós para a 2ª consulta, onde basicamente tivemos uma avaliação mais formal e tivemos acesso ao novo programa por mais 6 meses.
O T neste semestre teve um aumento de 48% de idade neurológica, já tivemos melhores percentagens é um facto mas esta tabela é ingrata pois não tem meio termo e agora as próximas etapas serão com uma decalagem muito grande, pois o próximo passo serão os 6 anos.
Contudo ele está óptimo comparativamente com a sua idade real, faltando-lhe apenas correr e dizer mais de 2000 palavras.
O T já fala muito, e na linguagem ele deu um pulo gigante nos últimos meses mas não é o suficiente comparativamente com uma criança de três anos (sem patologias associadas).
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