Pensei que depois do choque inicial fosse mais fácil mas confesso que me enganei.
Continuo a ter o meu coração apertadinho só de pensar no primeiro dia em que levarei o T com a minha mão ao colégio.
Não sei como vai ser a sua reação e acredito que até se despeça de mim com um sorriso, agora eu prevejo um cenário de choro compulsivo. Mas não quero muito falar sobre isso, pode ser?!? Ainda não estou muito preparada...
Embora tenha vindo de coração apertadinho, vim muito feliz porque conheci uma escola que adorei, não pelas instalações (embora também fossem boas) mas sim pela quantidade de pessoas bonitas que vi. Foi incrível como todas as educadoras, auxiliares e diretora tinham um brilho no olhar, mas quando digo todas é TODAS. Uma luz que irradiou os meus olhos de tal forma que cheguei a casa eufórica.
Senti a alma com que se dedicavam às crianças e o quanto trabalham diariamente para darem o seu melhor.
Outra coisa que me cativou foi saber que respeitam o ritmo de cada criança, que arranjam estratégias para chegar a cada uma, que estão em constante formação e que está sempre presente uma psicóloga para ajudar em alguma situação mais delicadas.
E sobre a Trissomia 21 não houve qualquer entrave, o que também me tranquilizou e muito pois preciso que a escola que o irá acolher o trate como o Tomás e não como Tomás Trissomia 21.
Cheguei já perto da hora do almoço e foi muito giro observar crianças tão pequeninas e comerem como "gente grande" de uma forma descontraída e muito felizes que é o mais importante.
Quando saí daquelas portas, embora com o coração apertadinho, saí feliz e hipnotizada com todo aquele brilho nos olhares.
E o mais engraçado é que não conhecia esta IPSS, fui por um mero acaso. Para quem está como eu em busca da escola perfeita deixo o nome - Ester Janz -para que também possam conhecer e sentir o mesmo que eu.
Jardineiras | Maria JOAH |
Aconselho vivamente! As minhas filhas estiveram lá durante 3 felizes anos (saíram porque mudámos de casa e para mais longe)... Estão mesmo bem entregues e tal como a Andreia, também eu ia de coração apertado pois ia deixar uma de apenas 1 ano e outra de 4 anos... Educadoras, auxiliares, TODAS mesmo, de uma dedicação e amor que fazem com que ainda hoje, e passados outros 3 anos da nossa saída, as minhas filhas me peçam sempre para voltar, assim só de visita, pois as saudades ficam e a marca de AMOR que deixaram nos nossos corações vai ser eterna...
ResponderEliminarOla, eu quando era miuda andei, assim como a minha irmã, na Ester Janz. Fiz lá amigos que mantemos amizade, contacto até hoje, sim ja passaram 30 anos e continuamos a ver-nos, a jantar todos juntos. Quando chegou o dia de decidir qual a creche onde a minha filha iria, não pensei duas vezes. Há educadoras, auxiliares, senhoras de apoio do meu tempo!! Como devem imaginar, confio de olhos fechados em todas as pessoas que lá trabalham e tenho um carinho muito grande por todas. Não imaginam o que foi, passado 27 anos (ja com muitas obras,melhorias, claro) regressar à minha creche? Ver o brilho nos olhos das pessoas que cuidaram e me ensinaram quando eu tinha a idade da minha filha e saber que ainda se lembravam de mim... Não tem preço. Para mim não há outra creche como esta. Beijinhos
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