Tapete | Let it Sweet |
Enquanto mãe o que mais me custa aceitar é o crescimento dos meus filhos. Embora saiba que crescer é sinônimo de vida, não é o suficiente para tranquilizar o meu coração.
Considero-me uma mãe super descomplicada mas depois em jeito contraditório sou péssima em aceitar a mudança.
Sempre que passam uma nova fase, cá em casa é o drama pois até eu aceitar essa mesma mudança é um processo muito longo.
Ainda me lembro do T estar na banheira de bebé com 18 meses, de estar no ovo com 12, de dormir na cama de grandes com 33 (e ainda dorme), de o Baby FM comer com uma colher de 4 meses... e muitas mais coisas... Podia estar aqui até amanhã a enumerar tudo.
Para mim é mesmo um processo difícil de aceitar, mas sei que tenho que trabalhar isto em mim. Lá no fundo o que me custa mesmo é admitir que aos poucos e poucos vão deixando de ser os meus bebés.
Dou por mim muitas vezes a olhar para os seus pézinhos e pensar o quanto já cresceram.
Tal como o T, o baby FM cresce a uma velocidade veloz, talvez um pouco mais rápido comparativamente com o T pois a trissomia tem destas coisas... é inevitável que o T não seja "bébezão" mais tempo.
Por um lado quanto mais crescem, mais nós envelhecemos e só de pensar que não terei uma vida toda para estar de mãos dadas com eles, parte-me o coração.
Ser mãe também é isto, é vivermos felizes por vê-los crescer felizes e saudáveis mas angustiadas por perdê-los.
Penso muito nisso... ainda há bem pouco tempo o meu filho era tão pequenino, andava com a sua mémé (a chupeta) pela casa e aninhava-se no meu colo... agora já tem 4 anos e está enorme... e a minha segunda filha cresce dia para dia. Vou ter tantas saudades deles pequeninos!
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