O grande desafio de ser Mulher

17.10.18
Os tempos mudaram, o papel das mulheres na sociedade é visto com outros olhos, e se antes o papel da mulher era o de cuidadora, hoje é visto como o de empreendedora.

E tudo o que não atinge esse patamar não é visto com bons olhos, a sociedade é pouco tolerante para a mulher que decide acompanhar, educar e dedicar-se aos seus filhos mas depois em jeito de contrassenso condena a mãe que deixa o seu filho doze horas na creche por estar a trabalhar.

Hoje existe uma grande pressão para a mulher ser a Super Mulher, temos de ser óptimas donas de casa, mães presentes e ainda ter uma carreira em ascensão. Mas tudo isto não passa de teoria pois sejamos sinceras não se consegue desempenhar estes três papeis em pleno, isso implicava que fossemos robot's e que tivesses no activo 24h sob 24h.

Mas o segredo para a nossa sanidade mental, no meio destas exigências todas é que olhemos para os vários papéis e que estabeleçamos as nossas prioridades, de forma a encontrar o equilíbrio. Não é fácil! Chega a ser duro! Pois a mulher-mãe e a mulher profissional pouco se conseguem tocar, são caminhos distintos um do outro e duvido que alguém consiga dar 100% de si nos dois papéis pois há sempre um papel que sobrepõe ao outro.

Não há o certo ou errado, são opções que se  tomam, são modos de vida e ambos devem ser respeitados mas uma coisa é certa quando damos muito de nós à parte profissional a família recente-se e o mesmo acontece ao contrário.

É altura de aceitarmos os vários caminhos que uma mulher pode tomar mas também é preciso haver consciência que se queremos ser tão activas profissionalmente talvez não estejamos preparadas para ser mães.

Ser mãe é mais que uma palavra querida, é estar, é educar, é acompanhar os filhos e se queremos ser nós a comandar não conseguimos dedicar-nos ao trabalho a 100%.
É preciso ir buscar os filhos a horas, ajudar nos trabalhos, preparar o dia seguinte e isso só se consegue com tempo.

O caminho é feito por nós e temos de ser nós a decidir por qual queremos caminhar, sem medos e sem pressões da sociedade.

Os dois mundos não se conseguem em pleno por isso cabe a nós escolher o nosso caminho. Temos de levar as nossas convicções adiante sejam elas as que forem.

Independentemente do caminho que tomarmos o importante é estarmos felizes!




4 comentários:

  1. ♥ verdade verdadinha... ainda ando a tentar encontrar qual o caminho que devo seguir, é difícil conciliar horários e estarmos conectados com os filhos em pleno... e eles são pequeninos apenas uma vez.
    bjinhos Andreia

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  2. Adorei! Digo sempre o mesmo: são opções!E podemos em alturas diferentes da vida dar prioridade à família e noutras aos filhos... mas uma mãe com carreira que resolve por altura do segundo filho trabalhar a meio tempo é criticada e prejudicada profissionalmente, sei por experiência própria... mas é como diz não se consegue estar a 100% nos dois papéis e ha que assumir isso!

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