No outro dia recebi uma mensagem de uma seguidora sobre como lidava com estes dois amores que sinto, se os tratava de forma igual e como geria todos estes sentimentos.
A resposta acredito que seja comum a todas as mães, o amor por um filho é algo transversal a tudo, não se consegue medir ou apalpar seja ele por um, dois, três ou 10 filhos. O nosso coração aguenta o amor que sentimos por cada filho, todos com um espaço especial no nosso coração.
O amor é igual independentemente do filho em questão.
Não existe o amor A ou B mas sim apenas um amor único!
Já a relação que temos com cada filho é diferente, não é uma questão de amor mas de personalidades de identificações e de identidades.
Os nossos filhos são diferentes e a forma de chegar até eles obrigatoriamente acaba por ser diferente. O que dá para um não funciona para o outro e assim vice versa.
O amor que sinto pelos meus filhos é igual, daria a vida por eles mas tenho consciência que sou uma mãe diferente para cada um.
Tenho um orgulho e uma ligação com o T especial porque com ele aprendi a ser mãe e vivemos coisas tão fortes e já lutámos tanto lado a lado que nos uniu para sempre. Vivo para ele e ele para mim. Contudo sou muito mais exigente com ele.
Já o FM é o meu eterno bebé, aquele filho que me mostrou o lado mais simples da maternidade e o que exige mais atenção porque vive para mim. É o que é mais parecido comigo e um olhar basta para nos compreendermos. E sou muito mais benevolente com ele.
No entanto como mãe tenho noção que o FM precisa mais da minha atenção que o T porque ele só por si brilha sozinho, tem o seu carisma e o palco à sua espera. Já o FM será o irmão do meio, aquele que é preciso cuidar de outra forma, com outro cuidado. Ainda não sei o que é ser mãe de menina mas acredito que serei uma mãe diferente para com ela.
Tenho apenas a certeza que os três terão o meu coração, o meu amor, mas não existem relações iguais porque todos nós somos diferentes e faz parte do ser humano adaptar-se a cada personalidade.
Este amor é como o que sentimos pelos nossos pais, os dois são importantes, não conseguimos escolher entre um e outro mas a relação que temos com cada um é diferente. O mesmo amor mas de forma diferente.
O Amor é tão transversal a tudo que nunca se conseguirá medir de tão forte que é.
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