A importância do Pai
29.7.19
É inevitável que os nossos olhos não fiquem vidrados no nosso bebé, que esqueçamos tudo à nossa volta mas é importante que tenhamos a lucidez para perceber que a maternidade não é feita só da mãe, existe um pai, que tantas vezes se sente só neste turbilhão de emoções.
O meu marido tem uma vida profissional muito exigente, cheia de responsabilidades e de preocupações e nem sempre ele gozou a sua licença como manda a "lei" mas com a MC pedi-lhe que a usasse porque eu própria sentia essa necessidade.
O que é certo, com uns telefonemas pelo meio, conseguiu viver comigo nesta bolha que se chama:AMOR! E fez tanta diferença...
Sozinhas não somos nada, não somos super mulheres e é importante que tenhamos essa consciência. Um filho não se fez sozinho por isso porque será que a mulher mete este peso nos seus ombros?!?
O pai precisa também de se sentir útil, de tocar, de mudar as fraldas, de dar colo e de fazer tudo o que a mãe naquela fase não consegue fazer. O bebé é nosso e não só da mãe.
É inevitável que eles nesta primeira fase sejam mais nossos, o factor mama influência para que assim seja mas depois existem os banhos, o mudar as fraldas e o embalar que pode ser repartido entre os dois. Pequenas coisas mas que ajudam o pai a sentir-se valorizado e importante.
O B nestes quinze dias foi incansável, foi ele que segurou todas as pontas que se soltavam, foi ele que levou e trouxe o T da escola e o FM da bisavó, foi ele que me ajudou a abrir o Desenvolve-T, estando eu em casa, foi ele que foi às compras, foi ele que fez tudo, o que me deu espaço para viver este novo amor de uma forma mais intensa, sem culpas.
O pouco tempo livre era passado a descansar.
Tenho a certeza que sem ele tudo seria mais difícil e que a MC não teria tido a mãe tão bem emocionalmente.
O pai é sem dúvida a outra parte de puzzle e que nos equilibra todas as hormonas que se desequilibram quando temos um filho nos braços.
Não tenhamos medo de pedir ajuda, de parar para olhar para o nosso marido mesmo que o cansaço se apodere de nós.
Afinal de tudo, somos uma equipa e as equipas trabalham lado a lado, sem julgamentos.
O nosso bebé não é só nosso, é da mãe e do pai por isso cabe a nós não lhes tiramos o sabor da paternidade.
Só assim todos ganhamos e crescemos juntos!
Foram dias fantásticos e por mim ainda o tinha comigo pois de tudo, o voltar a ficar sem ele, foi o que me custou mais.
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