O nosso postal de Natal

28.11.19

A sessão de Natal já começa a ser tradição na nossa família, é giro ver todos os anos o quanto a nossa família aumenta.

Entregamo-nos à lente da Centrimagem para que esta capte a nossa verdadeira essência e que mais tarde cada fotografia conte um pouco de nós.




Uma sessão programada, em que escolho com rigor o look que mais tarde será vestido, na noite mais mágica do ano.

Este ano não resisti à coleção de Natal da Puro Mimo. Foi amor à primeira vista, adorei o cinza misturado com o bordeaux e o laço do fofo da MC dava-lhe um toque de elegância que esta quadra tanto pede.




As carneiras começam também a ser um clássico nos nossos look's de Natal e para a MC optei por um sapato clássico que durou cinco minutos nos pés.

Confesso que foi difícil escolher as melhores fotografias, a Centrimagem por norma gosta de me dar este "trabalho" mas na realidade estão todas giras o que se torna difícil escolher qual a melhor. 

5 Meses nossos que começam a chegar ao fim

27.11.19
Cinco meses e eu ainda não tomei consciência do quanto já cresceu. Embora seja uma bebé já não a sinto como "só" minha, aos poucos começa a ser de todos nós.

As gargalhas chegaram, a atenção ao mundo também e embora ainda dependa de mim a 100%, já estamos em contagem decrescente para as sopas e papas.

Sento-me no chão, olho para ela, e pergunto como é que tudo passou tão rápido sem eu ter dado por isso?

Com consciência que este primeiro ano é efémero mas ainda sem acreditar como o tempo me está  a fugir dos dedos.

Saudades de a ter só para mim e das nossas manhãs até nos cansarmos de estarmos grudadas uma na outra. Que bom que foi tê-la só para mim!

Hoje deixo oficialmente a minha licença de maternidade e embora não tenha já a coragem de a deixar, começo a mentalizar-me para isso.

É aqui que as teorias deixam de ter qualquer fundamento e a prática assume o comando. Não é fácil deixa-los, eles não estão preparados e nós muito menos.

Ainda vivemos uns nos outros e somos obrigados a larga-los porque o nosso país assim o exige. Eles deixam de ter a nossa referência como exclusiva deles e nós ficamos "pobres" quando deixamos para trás alguém que se tornou desde então a nossa vida.

Custa, custa e custa muito! Não são caprichos de não querer trabalhar ou de não querer fazer nada é um amor a elevar-se.

Emocionalmente é bom para nós estar com eles no primeiro ano mas é ainda melhor para eles.

Triste e revoltante é sentir que não há apoios ou um estado preocupado com o bem estar dos nossos filhos. Existem países que a licença é de dois anos e no nosso é de quatro meses para se ganhar a 100%. É aqui que as coisas tem de se reformular, não se pode só pedir que se aumente a natalidade quando nãs existem condições para isso.

Não é uma questão de gostar ou não, devia ser um direito humano e da sociedade! Se hoje existem crianças mais problemáticas a precisar de apoio psicológico, muito se deve à forma como agimos com os nossos filhos desde os primeiros meses.
"Obrigamos" os nossos bebés a crescerem sozinhos e a passarem grande parte do dia sem a sua maior identidade.
A vida é veloz e o lado profissional não perdoa.

É preciso voltar ao activo para que consigamos sustentar uma casa que nos tempos de hoje é duro e que nos faz abdicar dos maiores valores em prol de comida na mesa.

São cinco meses agri-doces, em que ao pouco deixamos de ser uma só para que cada uma assuma o seu papel nesta nossa família.

Mas apesar de tudo e por ter alguma flexibilidade irei voltar ao activo assim que ela completar os seis meses e aí sim vai custar até lá vou ganhando coragem.











Look | Me and Piki
Placa | Caturra 

Carta ao Pai Natal

26.11.19
Confesso que não me lembrei ou então foi o meu subconsciente a achar que eles ainda são bebés e que ainda não chegou a altura de "escrever" a carta ao Pai Natal.

Ontem foram dormir à minha mãe e chegaram a casa com a carta ao Pai Natal. Fiquei perplexa e tomei consciência que deixaram de ser bebés. Passaram a ter vontade própria e a perceber toda a magia que envolve esta quadra.

E se o Natal é um atentado para a carteira com eles percebi que somos nós que complicamos, afinal o que pediram foi:
  • Gomas
  • Chupas
  • Chapéu de chuva
  • Carrinhos
  • Desenhos
  • Dança
Uma lista generosa para a carteira, simples de concretizar e com o que lhe faz verdadeiramente felizes. Na realidade penso que somos nós que complicamos.

Porque o Natal é isto e as crianças têm os ingredientes necessários para um Natal Feliz.

Ando eu "louca" atrás dos brinquedos de madeira do Lidl e eles preocupados em dançar, gomas e chupas.










A quadra mais bonita do ano chegou

25.11.19
Se eu adorava o Natal, com eles ainda vibro mais com esta quadra que enche o mundo de luzes.

Todas as casas, ruas e lojas se transformam. O Natal obriga-nos a repensar nas prioridades, no que queremos e no que ficou para trás das costas.

Vivemos uma paz maior connosco e com os outros. E mesmo com o "frenesim" que se começa a sentir nas lojas estamos mais tranquilos e felizes.

É este o verdadeiro espírito do Natal.

E se a tradição é montar a árvore no dia 1 de Dezembro, já vai tarde porque este Sábado já a montámos e prevejo que para o ano ainda será mais cedo tal é o excitamento deles.



Confesso que já não aguentava ouvir todos os dias o mesmo "a nossa árvore?"

Deitámo-los na sexta com a promessa que no dia seguinte a faríamos. Assim que acordaram foi a primeira coisa que nos perguntaram, dissemos-lhes para correrem até à sala porque já lá estava.

(A estrutura já estava) só faltava decorar! Não perderam tempo para começarem a meter as primeiras bolas, pelo meio partiram umas quantas mas estavam verdadeiramente felizes!!



No entretanto saímos para ir fazer a nossa sessão de Natal, vou tentar mostrar-vos amanhã ;) E quando voltámos corremos para a árvore e ali passamos a tarde toda entre saltos, brincadeiras, bolas partidas, gargalhadas.






A nossa árvore não é aquela sofisticada que se vê nas casas de revistas. É uma árvore que demorou dois anos a completar, e que ao longo dos anos temos construído uma história nos seus ramos.

Para ti, meu filho

21.11.19

Sabes filho, quando nasceste fizeram questão de me mostrar que a minha vida cor de rosa em que vivia se transformaria numa cor cinzenta, cheia de nuvens carregadas que levaria a verdadeiros dilúvios sem fim.

Depois tiveram a ousadia de dizer que se te pudesse escolher por catálogo, nunca te escolheria. E aí acho que lhes dou razão, na realidade e no meu íntimo sei que por mais "corresse" um catálogo de pavio a pavio jamais escolheria um tão perfeito como tu. Incrível!

Fizeste-me ver a vida com outros olhos, com as cores do arco-íris, a lutar por causas que até então ignorava, fizeste-me chorar, a duvidar, mas acima de tudo ensinaste-me o que é lutar com uma grande força.

Deste-me a conhecer a palavra resiliência. E contigo dancei as melhores badaladas da vida.

Aprendi que o valor da vida está nas pequenas coisas e nas pessoas e não nos bens materiais que até então tanto acreditava.

Disseram-me que nunca serias médico ou engenheiro, como se isso fossem as únicas profissões válidas nesta sociedade onde vivemos. Não sei se o serás um dia, como também não sei se os teus irmãos o serão, mas isto só para nós, também não quero saber. Não é na vossa profissão que está o meu foco. O status e uma conta recheada não pagam (ainda) felicidade. Quando o pagarem aí sim lutarei por isso até lá desejo que sejas apenas feliz e verdadeiro contigo próprio.

No entanto esqueceram-se de dizer que esse cromossoma a mais que trouxeste, dá-te alma, dá-te brilho e dá-te uma magia incansável por muitos.

Hoje tenho a certeza que se tivesse que te escolher por catálogo, jamais conseguiria juntar todos os ingredientes num só filho. 

Foi a tua "imperfeição" que me conquistou e que fez de mim um ser humano melhor, uma mãe feliz, uma sonhadora nata.

Por isso filho, voa! cresce! tropeça, chora e ri. Desbrava caminhos de pedras e nunca deixes de acreditar em ti.

Love you






Família

20.11.19
Família aquilo que tantas vezes descuramos porque a temos e a sentimos como adquirida.

Depois vêm estes dias que nos fazem reflectir, que nos alertam que ter uma família não é assim tão "vulgar". É algo forte que nem todos tem o privilégio de ter por variadas razões.

Passamos a vida a falar de "boca cheia" do euromilhões, do que faríamos, de como será viver com uma conta recheada, de como seria bom viver numa mansão ou até mesmo como seria bom passear num carro de alta cilindrada.

Mas de que vale tudo isto se nos faltar o mais importante?

Família é uma palavra composta da palavra Amor, de compreensão, de disponibilidade de tempo e de união. Tudo o resto deixa de fazer sentido quando apenas se tem dinheiro para comprar os filhos de coisas ou encher de laços para os outros verem.

O Euromilhões é mais de que uma "chave" que nos leva a uma riqueza monetária extrema. Euromilhões é nascer no seio de uma família verdadeira, unida, que nos aconchega e que nos dá o verdadeiro AMOR!

É importante termos consciência que a nossa riqueza começa aí. E quando vestimos um pijama quente de banho tomado, a cheirar bem, no conforto do lar, tenhamos o beijo de boa noite que nos aconchega a alma.

Sem isto somos simplesmente "pobres" camuflados por uma conta que hoje temos e amanhã evapora-se.


Fotografia | Centrimagem 



Certezas absolutas

18.11.19
Ser mãe dá-nos a conhecer o AMOR da forma mais pura que há. É como se até então a palavra amor fosse usada de uma forma leviana.

É um amor que nos faz feliz mas que nos faz doer a alma de tão verdadeiro que é.

No outro dia ouvi que que não existe amor sem dor. Ambos andam de mãos dadas pois quem ama, quando algo falha, sofre verdadeiramente e com a mesma intensidade desse mesmo amor.

Ser mãe é um desafio! Lutamos diariamente para lhes dar o nosso melhor "eu", uns dias conseguimos, outros nem tanto.

Choramos e rimos com eles. Sonhamos e abraçamos a realidade vezes sem conta. Mas o pior de tudo é nunca ter as respostas certas para os caminhos que achamos acertados para os nossos filhos.

Na vida existem sempre dois caminhos, e cabe a nós escolher o melhor para o nosso filho. Conhecemos os nossos filhos como ninguém mas sem sempre temos a certeza do seu futuro.

Pensamos, avançamos e recuamos nestes caminhos da vida. Sempre em prol do bem estar deles.

As certezas deixam de existir, pois o certo e o errado andam lado a lado.

Este ano letivo do T está a ser um desafio, já vimos e revimos o seu horário vezes sem conta, já ajustamos a nossa vida às terapias e à escola várias vezes. Nesta fase não estou disposta a abrir mão das suas terapias, sei o quanto são cruciais nesta fase, estamos a um passo do primeiro ciclo e não posso deitar tudo a perder mesmo que não tenha 100% a certeza que este é o caminho mais acertado é o que eu acredito.

Entretanto no meio disto tudo o T foi-se desfocando das atividades da escola, deixou de ter a sua identidade no pouco horário que lá passava e hoje uma vez mais tivemos de rever tudo junto da professora e da sua terapeuta.

Tentamos equilibrar mais o tempo em sala e as terapias ficarem centralizadas à tarde à excepção de quinta-feira.

Vamos começar como se hoje fosse Setembro!

Porque a certeza absoluta do que é melhor nunca a teremos.









Respirar melhor

14.11.19


Em tempos li um artigo sobre o ar que "vive" na nossa casa e fiquei um pouco assustada quando percebi que o ar presente está em nossa casa pode ser cem vezes mais poluído que o ar que se encontra fora de casa.

Sem nos apercebermos no ar circula mofo, ácaros, vírus, alérgenos de animais, entre tantas outras coisas.

E é tudo isto que causa a asma e alergias respiratórias, felizmente que em casa não sofremos disso mas há coisas que mais vale prevenir.

Entretanto comecei a pesquisar mais sobre o assunto e encontrei um purificador de ar, que elimina 99,99% de impurezas no ar.

O Airfree é um purificador 100% português e que elimina de forma natural, silenciosa e sem qualquer tipo de manutenção todos os microrganismos presentes no ar.



E pelo que li a diferença entre este purificador e outro é a sua tecnologia exclusiva TSS, ou seja, tal como fazemos quando precisamos de esterilizar água, os equipamentos Aifree também eliminam os microorganismos com o recurso de altas temperaturas. Porém, o ar é arrefecido antes de voltar para o ambiente.
À parte da parte técnica gostei da forma compacta deste purificador, de ser pequeno e portátil, de ser discreto e adaptável a qualquer decoração, do baixo consumo de energia e de ser totalmente silencioso. Tem também uma luz de presença o que cria um ambiente ainda mais acolhedor.



Para quem sofre de asma o Airfree é recomendado pela Associação Portuguesa de Asmáticos.

Uma curiosidade que gostei de saber é que este produto foi criado por um pai preocupado com as constantes crises alérgicas do seu filho, causadas pelos microrganismos presentes no ar da casa. Após procurar diferentes soluções para o problema, e com anos de experiência na criação de produtos, o pai desenvolveu uma solução inovadora, que trouxe enorme benefícios para a saúde respiratória do filho e foi asim que cresceu o Airfree.

Comprei no site da Airfree, mas é possível encontrar na Worten, Auchan e El corte Inglés.
















































Causas perdidas

13.11.19
Das perguntas que mais me fazem é se mantive a mesma equipa médica nas outras gravidezes. Se fui à luta? Ou se simplesmente a mantive.

E para espanto de muitos eu nunca tentei arranjar culpados, mesmo quando me o incentivaram a fazer.

E a razão no (meu caso) é simples, de que me valia lutar por uma causa perdida? O T já cá estava, e ainda bem, a sua trissomia nunca o largaria. As minhas energias não podiam estar centralizadas numa luta sem fim mas sim no seu desenvolvimento. Foi aqui que uni esforços e lutei até aos dias de hoje.

Isto porque não senti que tivesse havido culpados. O T escapou aos olhos do "Guro" das ecografias e do meu médico que considero um dos melhores de Portugal.

E ainda bem!! Continuo a dizer que não saberia qual a minha decisão se tivesse descoberto ainda na gravidez e assim fui poupada a essa decisão tão difícil.

Não me adiantava encontrar culpados, além de não os ir encontrar, só me iria desgastar emocionalmente pois não passava de uma causa perdida.

O meu caso não é igual ao do bebé que nasceu sem rosto. Isto sim é uma guerra que deve ser levada ao extremo pois é inadmissível passar através de um ecrã tamanho erro. É negligência médica da forma mais pura que há.

O meu caso, é comum e acontece mais vezes do que se possa imaginar. Não tanto por negligência médica mas por questões de probabilidades. Todos os exames que fazemos são baseados em marcadores e estimativas, em momento algum o que se vê através de um ecrã corresponde a 100% à realidade. Exemplo disso foi a MC: às quarenta semanas dava uma bebé muito pequenina, percentil quinze, entre os 2700kg e 3200kg e nasceu com quarenta e uma semanas com 3685kgs e quase 52 cm. Se havia bebé grande era a minha.

Assim que o T nasceu tudo foi revisto minuciosamente e todos os marcadores estavam lá, não havia nada que indicasse o seu cromossoma extra.

A trissomia 21 livre é isto mesmo, é algo livre, que acontece porque sim, sem qualquer historial. É uma anomalia genética causada pela presença integral ou parcial de uma terceira cópia do cromossoma 21.

Em momento algum senti que não fui bem acompanhada antes e depois do parto. Os meus médicos deram sempre a cara, ficaram preocupados tal como eu e tentaram sempre reconfortar-me perante a situação.

Por isso assim que descobri que estava grávida do FM repeti tudo da mesma forma. Era o Professor Jorge Lima que queria ao meu lado e mais ninguém. Era a sua praticidade e serenidade que precisava.

Um médico que nasceu para fazer nascer bebés e mães, que no ampara nas quedas, que nos dá pouca conversa para "navegar pela maionese", mas que nos dá a maior confiança do mundo. Na dúvida é sempre a ele que recorro, hoje é medico de muitas amigas minhas e espero que tenha sempre uma percurso profissional de ascensão porque se há medico dedicado é este.



No dia do parto do FM tive exatamente a mesma equipa médica do FM, uma pura coincidência e aí lembro-me de chorar muito, não queria ver aquela equipa uma vez mais ali porque embora bem resolvida com o nascimento do T deixou sempre alguma "mágoa". Senti aqueles nervos todos da equipa porque parecia que a responsabilidade tinha aumentado a 100% por ser eu a estar naquele bloco de partos.  Mas aquele jeito simples do meu médico fez-me esquecer, respirar fundo e viver o momento da forma mais feliz que podia.

Não podemos esquecer que os médicos são pessoas, acertam e erram uns por culpa outros sem. Deviam ser julgados como todas as outras profissões mas infelizmente existem muitos valores por detrás da justiça. Não deveria ser assim mas ainda o é.
Por isso na via da dúvida o melhor é escolher um médico referenciado e que nos transmita confiança, isso é o mais importante.

Afinal são eles que nos dão a nossa vida.







Fotografia | Centrimagem 

O bebé que chocou Portugal

8.11.19
Podia ficar no meu canto mas como mãe não consigo ficar indiferente a tamanha barbaridade perante uma situação que para mim não tem qualquer desculpa.

Esta história mexeu comigo, talvez por ser mãe ou porque tenho nos meu braços um bebé tão pequenino indefeso.

Desde que fui mãe, que tudo o que está relacionado com crianças mexe comigo, sofro pelas mães e pelas crianças. Sou capaz de sofrer à distância durante dias sobre um assunto.

E esta notícia que chocou o nosso país fez-me pensar neste bebé 24 horas por dia, ao ponto de ter tido "inveja" da pessoa que o encontrou. Como queria ter sido eu a pegar naquele bebé, a abraça-lo e passar-lhe o calor de uma mãe.

Desculpem-me! Mas não consigo conceber tamanha barbaridade, é cruel demais para "perdoar". Verdade que não sou ninguém para perdoar, mas tenho o direito de mostrar indignação perante tamanha notícia.

Já se descobriu quem foi, e ainda bem, mas perdoem-me mas não consigo fechar os olhos pelo facto de ter simplesmente 22 anos.

Não consigo perceber o que leva uma pessoa a esconder a gravidez durante nove meses.
Não consigo perceber o que leva uma pessoa recusar ajuda quando o tentaram fazer.
Mesmo contra o aborto como meio contraceptivo, não consigo perceber como é que não se arranja forma de abortar. E não me digam que não tinha dinheiro para o fazer, tem uma maternidade pública para o fazer e explicar as suas intenções. Tenho a certeza que a ajudariam.
Não consigo perceber o que leva uma pessoa que não está com efeito de drogas a ser fria ao ponto de deitar para o lixo o seu filho como se de um par de sapatos se tratasse.
Não consigo perceber como é que uma pessoa sem perturbações do foro psicológico vira costas a um filho.
Não consigo perceber como se abandona um filho para que este morra da forma mais cruel que há.

Desculpem mas não percebo!

Havia outras formas de fugir ao "problema", havia prédios e  hospitais para virar costas. Mas um caixote de lixo? Ao relento? Sem uma manta? Não me entra na cabeça.

Foi Deus que deitou as mãos ao bebé e ainda bem.

Só é pena termos de chegar a este ponto para que os políticos percebam as dificuldades em que vive uma parte (escondida) da nossa sociedade.

Desejo para este bebé o que desejo para os meus. Que viva repleto de Amor e que nunca lhe mais lhe falte calor.

Tudo o resto apenas quero que se faça justiça.


Batizado - A festa (II Parte)

7.11.19
Um pouco cansada do "stress" matinal optei desta vez em fazer algo mais tardio, substituindo o clássico almoço por um jantar, num ambiente mais intimista, às luzes das velas.

A Quinta do Roseiral é perfeita nisso pelo seu ambiente envolvente, com aqueles castiçais de pé grandes e com mais de 1000 vendas dando ao ambiente uma mistura entre romantismo e sofisticação.

Por ter casado ali sabia que podia confiar, expliquei à Ana as minhas ideias pois sabia de antemão que me ajudaria a meter em prática tudo o que ambicionava.

E em quatro meses consegui organizar tudo, num tempo record muito graças à Ana que me ajudou a idealizar cada pormenor.

Atendendo à mudança da hora o batizado foi maioritariamente à noite e os seus jardins interiores ajudaram com o frio e a chuva.






A entrada na sala foi dos momentos mais bonitos, no cimo vi uma uma sala repleta de velas, num ambiente escuro e que me deixou sem palavras.







Look Maria Constança
Fofo | Be Chic
Sapatos | Pés de Cereja

Se há quinta que prima pelo bom gosto e pela decoração é a do Roseiral.

Senti-me em casa, cada canto trespassava amor e via-se uma fotografia da MC o que nos aproximava.

Ali tudo é feito com amor, com simplicidade com um requinte fora de série.

A mesa do bolo ficou da responsabilidade da AC Festas e Eventos. Não passei qualquer informação à Ana, com três filhos não tive outra forma de o fazer pois os meus dias são uma loucura e tive de estabelecer prioridades porque havia muita coisa a tratar. Por vezes é importante saborear a organização, confiando a quem sabe.

E no dia fui presenteada com um dos cantinhos mais amorosos e bonitos da festa. Cheio de Rosa e branco. Que sonho!!





Conheci através da quinta, a My Cake Store, que foi quem fez o bolo. A Catarina foi todo o tempo incansável e apresentou-me no dia da prova mais de 20 bolos diferentes. O pior foi resumir esses 25 sabores a três.

A seguir às mesas (que é sempre das maiores dores de cabeça) foi das decisões mais difíceis pois de facto eram todos maravilhosos.

Perguntou-me o que tinha em mente, e com o meu jeito simples, disse-lhe que queria apenas um bolo de três pisos completamente liso, com um anjinho e com um grande laço.



O corte do bolo é sempre um "fechar" de um capítulo que acaba de começar e que se torna para a vida Toda! Foi isto que senti quando cortamos o bolo ao som da música Can You Hear The Love Tonight do Elton John.





Entretanto já no dia descobri que quem tinha feito os cupcakes, as bolachinhas e os cake pops tinha sido a Ana Carreira. Que agradável surpresa, foi quem fez o bolo dos cinco anos do T e tinha adorado!





Para a festa tinha presente uma coisa, que queria que esta fosse pensada para as crianças e nos pais das crianças. Queria acima de tudo que ambos se divertissem.