Será prudente irem para a escola?
Será que as medidas das escolas não os baralhará mais e os assustará?
Será que o distanciamento nas crianças em sala ajudará no seu desenvolvimento social?
Será que nós pais estamos a ser concientes?
Será? Será? Será?
São estas as grandes questões que imperam neste momento nas nossas cabeças... As creches já abriram e pelo que vejo estão a trabalhar muito abaixo do número previsto de crianças. Os jardins de infância vão abrir a 1 de Junho e eu confesso que não sei o que fazer.
Por um lado gostava que os meus filhos voltassem. Sendo que não tenho intenção que o Tomás volte pois vou dar primazia às terapias nesta fase.
Já o Francisquinho gostava que fosse porque comigo a trabalhar e o pai em teleterapia, tem estado mais em auto gestão o que me tem deixado desconfortável.
Mas ao contrário do T que fala na escola e nos seus amigos, o FM diz que não quer ir para a escola.
Custa-me deixá-lo sabendo que tenho possibilidades para ficar mas a falta de apoio também me deixa angustiada.
Aqui não existe o certo ou o errado, porque na realidade ninguém sabe o que será melhor, muito menos as consequências que advêm da nossa decisão.
Além de que há pais que não têm qualquer escolha possível pois vão começar a trabalhar.
O que é certo é que tudo isto é uma novidade para todos. As escolas não estão preparadas para esta nova realidade, as crianças são apenas crianças, não dimensionam os problemas (e ainda bem). Como é que vamos explicar a uma criança que não pode brincar com o seu amigo, que não pode partilhar o seu brinquedo ou mesmo dar abraços?
Isto preocupa-me! Até que ponto é que se vai ferir o desenvolvimento social das crianças.
Ainda não tomei a minha decisão, é um dia de cada vez. E mais perto, que já não falta muito, decido. Mas estou mais inclinada para só voltarem em Setembro.
Eu, ja tenho os meus filhos crescidos, mas se estivessem, na idade da pre ou da cresce, não levaria, os meus filhos, antes de Setembro para a escola, por várias razões, mas principalmente, pela confusão, nas suas cabeças de nao entenderem o pq de nao agarraram e brincarem com os amiguinhos, e também, pelo comportamento "impessoal, com os educadores e auxiliares, pela falta da proximidade.
ResponderEliminarO meu Francisco, fez 4anos dia 4 de maio, tem uma série de "problemazitos" respiratórios, alergias entre outros, faz diariamente dose de bomba de adulto, e fala muito nos amigos e na escola, e está a fazer-lhe muito falta...porque anda ao sabor da corrente, as vezes aos "empurrões" porque nós(pais) temos um negócio e não pudemos parar...e temos feito uma ginástica muito grande...e estamos a omitir abertura da escola porque não queremos que ele deixe de ser criança num local onde ele tem tempo para ser criança para aprender, brincar e confraternizar e estás medidas pedem as crianças para não serem crianças...e estamos muito inclinados para que também só volte em setembro.
ResponderEliminarEstava decidida a levar a minha bebê de 14 meses só em junho mas as educadoras fizeram uma videochamda a mostrar como as coisas estavam a funcionar, e fui removida. Ontem já foi para a escola e que contente que esteve.
ResponderEliminarJoana Peixoto
O problema é: Em setembro vai estar tudo na mesma. O vírus não vai desaparecer :( ou seja as regras vão ser as mesmas.
ResponderEliminarEu tenho duas já crescidas (12 e 14 anos) que estão em casa no ensino à distancia e uma de 2 anos que já regressou à creche. Ficar até Setembro com a mais nova não pode ser opção para nós.
ResponderEliminarPodia sim ter optado pelo regresso apenas no dia 1 junho, mas o facto de saber por informação da escola que nestas 2 semanas de maio o regresso de crianças era reduzido, achei que seria mais fácil a readaptação dela à nova realidade...o primeiro dia foi custoso,ela ficou a chorar eu de lágrima no olho, o segundo dia correu melhor e no terceiro já ficou toda contente fazendo me adeus e atirando beijinho... Não sei como é a relação entre os amiguinhos (acho muito difícil que em crianças destas idades o distanciamento seja conseguido) pois com o novo plano de contingência não entramos nas instalações, mas a recepção quer da educadora e auxiliar às crianças em termos de afectividade não mudou, apenas é feita com as normas de segurança recomendadas, e quanto a isso acho que as crianças tem uma capacidade de adaptação muito grande.
Não sinto a segurança que sentia antes, mas o facto de ela ficar bem já me sossega o coração.
Afinal de contas temos que continuar a viver e adaptar-nos a esta nova realidade.
Um beijinho
Por aqui a decisão também não foi tomada de ânimo leve. Mas com 3 filhos, 2 dos quais no pré-escolar, e estando eu em teletrabalho sozinha com eles (na maior parte dos dias) decidimos que vão.
ResponderEliminarE EM Setembro os seus filhos já vão compreender isso? Não será melhor agora que vai haver menos crianças e provavelmente a adaptação é melhor assim com menos meninos?
ResponderEliminarA minha tem 3 anos, está no pre-escolar. Nem é só pelo vírus que não irá, mas também pela readaptação quw não vai poder ser acompanhada de perto por mim, e já sei que vai ser difícil pois ela expressa que não quer ir, o que contrariá-la sem o devido apoio acho mau! Já para nao falar do ambiente estranho e difícil de gerir. Qusnto à vertwnte vírus, já percebi que a ideia é que as crianças apanhem e comecem a construir imunidade de grupo, mas isso implica que se mantenha longe dos avós e isdo sim, ela não vai tolerar por tanto tempo! Ela pede muito a visita aos avós, grupos de risco, que têm de ser protegidos! E depois há as excepções à regra Kawasaki q acontecem aos outros que podemos ser nós. Faltam 4 meses para Setembro, são mais 4 meses para estudar o vírus e quem sabe encontrar um tratamento eficaz. É algum tempo que quero ganhar para ela e oara nós.. Ela não tem necessariamente de ir, ela não quer ir... e não irá.
ResponderEliminarEstou de acordo com a mae do tomas e Fati 👍
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