Método BLW

9.7.20
O número de filhos dá-nos seguranças que em tempos foram incertas e uma experiência que nos faz tomar decisões com voz própria.

A Maria Constança, por norma come bem, sem grandes problemas mas se na maioria são dias bons, tem outros dias que são autênticos pesadelos. 

Assim sem qualquer aconselhamento alheio tomei a decisão de lhe introduzir os sólidos de uma forma livre, recorrendo ao método BLW. 

E se do Tomás pelas paranóias de não sujar nunca recorri ao método, do FM e do MC encarei-o como uma oportunidade para lhes dar liberdade em explorar vários alimentos, várias texturas e cores.

Infelizmente o T tinha uma hipersensibilidade oro-facial o que fazia com que rejeitasse todos os alimentos. E a minha preocupação constante em não sujar pouco ajudou.

No entanto percebia que alguma coisa não estava bem pois ele não metia nada na boca e lutei muito para ter alguém que me disse-se o que os meus olhos teimavam em ver. 

O que é certo é que depois de ter passado por várias opiniões, encontrei uma terapeuta da fala que percebeu o nosso problema. E o Tomás teve um ano a ir à terapia da fala só para comer.

Desde aí que nunca mais me importei que sujassem tudo à sua volta. 

E o que é certo é que eles sujam, e muito, mas não faz mal pois tudo se lava.

Com a Constança não foi excepção tudo sujo à sua volta. Foi mais para o chão que para a boca, faz parte. Os bebés gostam muito de explorar as diferentes texturas e é importante dar-lhes essa oportunidade.

E vocês? Como costumam fazer?

Prato | Cou Cou

Babete | Socca Roma


















 

5 comentários:

  1. Tenho um aspirador de 4 patas que ajuda muito �� agora já tem 33 meses, mas começou aos 6 meses num género de BLW (qd não é “exclusivo” chamam lhe finger food) e acho q a relação que tem com a comida e a forma como se desenrasca sozinho, desde cedo, com ou sem talheres, vem muito disso! Sou super fã ��

    ResponderEliminar
  2. Olá,

    Ao terceiro também nos aventurámos sem medos no BLW, numa abordagem mista porque a sopa faz parte das refeições em família.
    Pesquisamos estudos ou testemunhos do uso deste método em crianças com T21, e apesar de não encontrarmos grande coisa avançamos e tem sido uma experiência fantástica. Dá gosto vê-lo comer de tudo, escolher primeiro o que gosta mais, experimentar, espalhar, esmagar....e de forma autónoma.
    Em relação à sujidade, faz mesmo parte! Mas há um acessório que foi talvez a melhor compra desta terceira aventura, o Tidy Tot. As manas chamam-lhe a nave espacial do JP, mas já não passamos sem ele e vai connosco para todo o lado! Fica a sugestão.
    Bjs

    Catarina

    ResponderEliminar
  3. Olá Andreia
    Primeira filha, introdução de sopa e papas aos 4 meses seguindo recomendação médica. Começou muito bem mas aos 6 meses depressa se tournoi numa luta para dar de comer, com muitas frustrações e choro.
    Mudamos para a alimentação autónoma (ou mista por já a ter alimentado à colher).
    Uma maravilha desde então. Come a vontade dela e Delicio me a vê-la explorar cores, sabores e texturas. Para o próximo filho optarei logo pela BLW sem tentar as sopas e papas 😉

    ResponderEliminar