Ambicionamos que ao cinco anos já toquem piano, joguem futebol, falem duas a três línguas fluentemente, façam ballet, natação e tantas outras atividades que não me lembro.
E em momento algum nos lembramos que no meio de tanta tarefa, devemos de guardar espaço para que brinquem, talvez porque isso não seja mensurável e avaliado.
O que mais importa é que sejam os melhores, para que possamos exibi-los como troféus. Afinal de contas, nenhuma mãe que gosta de admitir que o filho não é bom a algo.
E é esta pressão que leva tantas vezes as crianças a crescerem no meio de uma competição feroz e aos poucos se tornarem adultos "sem limites, para atingir os seus fins".
Aprendem desde cedo a competir com os outros quando deviam de aprender a competir com eles próprios.
Enchemos as suas agendas de atividades, passamos a viver em prol das suas tarefas e tantas vezes testamos o nosso orçamento só para lhes dar o que achamos ser melhor.
Mas no meio disto tudo esquecemo-nos de perguntar, olhos nos olhos, o mais importante, "é isto mesmo que te dá prazer?"; "gostas mesmo?"; faz-te feliz?
E é no dia em que deixarmos de ser escravos da perfeição, que seremos surpreendidos com "mãe, o que mais gostava era de ter tempo livre para brincar".
Sou de opinião que as crianças devem escolher os seus tempos livres, nós pais apenas devíamos de orientar, sem dramatismos e sem grandes expectativas.
E se um dia eles tiverem uma tarde livre, que bom, que brinquem, que imaginem e criem pois são crianças.
O Tomás e o Francisquinhos estão no Inglês por opção deles, primeiro dei-lhes a oportunidade de conhecerem e foram eles que me disseram que queriam muito porque gostavam por isso ainda hoje estão na Helen Doron perto de nossa casa.
Estão também no Futebol, porque o pediram, o Tomás por norma está em campo trinta minutos pois mais que isso aborrece-se, o Francisquinho faz o treino completo sempre de sorriso na cara. No entanto têm dias que não querem ir e eu não obrigo.
As atividades extra curriculares existem para lhes dar prazer e não para os aborrecer.
Independentemente de tudo são crianças e merecem divertir-se e serem felizes.
E vocês como gerem as atividades dos vossos filhos?
Trolley | Nikidomroller. |
Neste momento, o (meu) Tomás tem apenas natação, pois consideramos importante saber nadar. Na escola, tinha musica e dança (actividades canceladas dado o Covid).
ResponderEliminarNunca o coloquei em mais do que 2 actividades extra-curriculares, pois acho que mais do 2 actividades nestas idades, tiraria tempo de qualidade ao Tomás com os pais e para as brincadeira de casa. Aliás, demos a conhecer o judo/karaté, o futebol, o hóquei e tentamos uma escola de dança, dado que ele adora dançar e passa o dia a dançar, e ele ia 2 vezes e à terceira, já não queria ir.
Penso que eles têm tempo para decidir que actividades gostariam de experimentar e fazer. Cabe-nos a nós, pais, dar a possibilidade de lhes dar a conhecer o que existe. Eles, mesmo pequeninos, sabem bem o que querem e o que os faz feliz.
Neste momento, o (meu) Tomás tem apenas natação, pois consideramos importante saber nadar. Na escola, tinha musica e dança (actividades canceladas dado o Covid).
ResponderEliminarNunca o coloquei em mais do que 2 actividades extra-curriculares, pois acho que mais do 2 actividades nestas idades, tiraria tempo de qualidade ao Tomás com os pais e para as brincadeira de casa. Aliás, demos a conhecer o judo/karaté, o futebol, o hóquei e tentamos uma escola de dança, dado que ele adora dançar e passa o dia a dançar, e ele ia 2 vezes e à terceira, já não queria ir.
Penso que eles têm tempo para decidir que actividades gostariam de experimentar e fazer. Cabe-nos a nós, pais, dar a possibilidade de lhes dar a conhecer o que existe. Eles, mesmo pequeninos, sabem bem o que querem e o que os faz feliz.