A logística de ter um filho ou ter três ou mais é completamente diferente.
E quando a médica disse-me olhos nos olhos que não bastava ter o marido da retaguarda, que era preciso mais alguém porque eu necessitava mesmo de estar de repouso, não hesitei em lhe dizer para não se preocupar que nós íamos assegurar tudo para eu conseguir repousar conforme exigido.
E embora tenhamos muitas ajudas dos meus pais, não nos podemos esquecer que os filhos são responsabilidade unicamente nossa e foi assim que encarei estes dias "árduos".
Sabíamos que não seria fácil, ainda para mais com um confinamento à porta. No dia orientei tudo o que estava ao meu alcance para ajudar e depois tive mesmo de virar costas.
Estes dias foram a prova de fogo, e se eu já admirava o meu marido e o pai que era, hoje sinto-me a mulher mais sortuda do mundo.
Sozinho deu colo, brincou e cuidou dos três filhos de uma forma irrepreensível. Esteve sempre preocupado com o meu bem estar e garantiu que nada me faltasse.
Senti no seu rosto a exaustão que foi pois os nossos filhos ainda são todos muito pequeninos e exigem ainda muito de nós a todos os níveis.
Não adora a aparecer, e vocês sabem disso, mas eu apenas sou o rosto da minha família, sem ele nunca poderia ser a mãe nem a mulher que sou.
É ele na retaguarda, que me atura nos maus momentos, que me olha nos olhos e me conforta com a palavra certa, que me acalma e que mostra tantas vezes o caminho.
E se ele não existisse, a nossa família não existia!
Hoje este post é para ele, porque merece e porque levou uma casa às costas de uma forma brilhante e que me orgulhou a cada minuto destas 48 horas sem fim.
É caso para dizer que atrás de uma grande mulher, está sempre um grande Homem!
A ti meu grande amor, obrigada!
Mulher de sorte.
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