Vê-los crescer dói, pelo menos a mim custa-me.
E se sou muito prática e descomplicada em algumas coisas, aqui sou super complicada. Demoro a aceitar o seu crescimento e isso vê-se no meu adiamento constante nas coisas mais simples, como nos berços, auto cadeiras e outras tantas que chegam a ser parvas.
Sou daquelas mães que por mim aos 18 ainda usavam perfume Mustela.
Eles terão as suas dores de crescimento que fazem parte e nós como mães teremos as nossas. Queixamos-nos que não temos tempo para mais nada além deles e que a nossa vida é comandada pelas suas vidas mas tememos o dia em que não precisarão mais de nós. E que a nossa casa deixará de ter o barulho de fundo que tanto nos enlouquece mas que nos faz tão feliz.
Aos poucos as roupas de bebé dão lugar a roupas de adolescentes, com vontade própria. O cheiro a bebé dissipa-se no ar. Os berços passam a camas de meio corpo e o nosso colo começa a ser rejeitado em prol dos "amassos" dos namorados/as.
Todos os dias crescem mais um bocadinho e é quando dormem que sinto mais isso. A sua autonomia é prazerosa mas assustadora ao mesmo tempo.
É a vida e cabe-nos aceitá-la da melhor forma!
É aproveitar todos os bocadinhos porque se hoje custa, amanhã deixará saudades!
E vocês como são?
Look Boys&Girl | Maria Costura Mum | Tia Bé |
Todos os dias olho para os dois e me dá prazer de os ver crescer enquanto o meu coração se encolhe por os ver crescer. A dualidade da maternidade, sempre presente.
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