Nunca tinha tido um filho na creche. Felizmente tive a sorte de os poder manter em casa até completarem os três anos.
Não que agora não continue a ter esse privilégio, mas ver a forma como a Constança está desenvolvida levou-me a antecipar a sua ida para a escola.
Senti que ela precisava mais, a busca constante pela novidade, a forma como compreende e transmite as suas ideias (fixas) fez-nos avançar.
E se por um lado sinto que tomei a decisão certa, por outro custa-me "tirá-la" dos braços da bisavó, sabendo que esta é a sua maior força da sua vida.
Mas a vida ajeita-se mediante as nossas escolhas. E para que a minha avó também não fique sem a sua grande companhia a Constança, este ano ,vai frequentar a escola até ao almoço.
E esta foi a forma que encontrei para lhe dar o equilíbrio necessário para o seu desenvolvimento.
O primeiro dia de escola custa sempre, e ao terceiro não deixa de custar mais, pelo o contrário. É aquele sentimento que ficamos sem os nossos "pintainhos". É um sentimento de casa vazia.
A adaptação está a ser desafiante, como o expectável. Vai, feliz! Mas assim que percebe que vai ficar agarra-se às minhas pernas, chora, e eu ali fico perdida entre pensamentos.
Embora saiba que fica bem, custa-me muito deixá-la desamparada. Durante a manhã sei que pergunta muito por mim, chora pelo meio e quando a vou buscar chora e agarra-se a mim.
Não sei quanto tempo vai demorar assim mas espero que rapidamente desfrute da escola.
Agora vai filha, voa e sê feliz! O mundo espera por ti
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